craving

esse negócio de ficar doente, e ficar em casa por causa disso, não me faz nada bem. além de razões óbvias, como, por exemplo, por eu ser uma pessoa extremamente ativa e agitadinha e disposta a fazer tudo, é péssimo ficar parada sem fazer nada de útil, deixando só os pensamentos e reflexões tomarem conta desse pequeno serzinho que eu sou. aí eu começo a sentir saudade, de tudo o que eu vivi, e também do que eu ainda não vivi.
por um lado, eu gosto. afinal, para que eu sinta falta do que eu ainda não vivi, minha imaginação tem que voar, e ela sempre voa realmente alto. é quando eu venho pra frente do computador e escrevo; escrevo um poema, uma canção, uma história; escrevo pra aliviar a dor e até pra deixar a saudade escorrer pelos olhos; escrevo pra ver todos os erros e acertos que eu fiz, todos os erros e acertos dos outros também, pra que eu aprenda a ser melhor - ou, pelo menos, tente, me esforce.